Quando pensamos na palavra gratificação, é impossível não a associar a um sentimento de reconhecimento. No âmbito trabalhista, esse reconhecimento vai além de um simples gesto e se traduz em valores que impactam diretamente a vida do colaborador.
Um dos erros mais comuns ocorre no controle de jornada, especialmente quando se utiliza o ponto manual que, além de ser suscetível a fraudes e manipulações, muitas vezes é impreciso. Essa falta de fidedignidade pode gerar o chamado "ponto inglês", em que as marcações são registradas apenas no horário de entrada e saída, ignorando os intervalos. Isso facilita reclamações de horas extras não pagas e torna quase impossível para a empresa comprovar que respeitou a legislação trabalhista.
Outra prática que coloca a empresa em risco é o pagamento de comissões "por fora" da folha de pagamento. Embora possa parecer uma solução simples para reduzir encargos, essa prática pode resultar em prejuízos significativos. Em uma eventual ação trabalhista, o valor pago de forma não oficial é incorporado ao cálculo de verbas rescisórias, como 13º salário, férias e FGTS, e o impacto financeiro pode ser equivalente a até o dobro do que foi pago irregularmente.
Além disso, o Judiciário tende a olhar com rigor para esse tipo de conduta, por entendê-la como tentativa de fraudar os direitos dos empregados. A contratação de trabalhadores como Pessoa Jurídica (PJ) quando, na verdade, existe uma relação de emprego também é uma armadilha comum. Muitas empresas adotam essa prática para reduzir custos trabalhistas, mas esquecem que a Justiça do Trabalho está atenta à existência de características como subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade. Se essas condições forem comprovadas, o trabalhador será reconhecido como empregado pela CLT, o que pode gerar condenações de alto valor, incluindo pagamentos retroativos de salários, benefícios e multas.A ausência de contratos de trabalho específicos para cada função é outra situação que merece atenção.
Contratos genéricos podem dar margem a interpretações equivocadas sobre os deveres e direitos de ambas as partes, resultando em desalinhamento de expectativas. Esse cenário é propício para que empregados se sintam lesados e busquem a Justiça para resolver questões que poderiam ter sido evitadas com um documento claro e bem elaborado. Um contrato que especifique atribuições, jornada, salário e benefícios é essencial para reduzir conflitos e promover segurança jurídica.Por fim, desconsiderar as regras estabelecidas nas convenções coletivas da categoria é um erro grave e que muitas vezes passa despercebido pelos empregadores.
Essas convenções contêm normas que se sobrepõem à legislação geral e são obrigatórias para as empresas e empregados abrangidos. Ignorar seus termos é abrir as portas para ações promovidas tanto pelos sindicatos quanto pelos próprios empregados, que podem exigir direitos como reajustes salariais, benefícios adicionais ou condições de trabalho que deveriam ter sido cumpridas. Prevenir-se contra processos trabalhistas é, acima de tudo, uma questão de gestão responsável e respeito à legislação, o que, além de proteger a empresa, fortalece a relação de confiança com os empregados.Se sua empresa enfrenta alguma dessas situações ou deseja preveni-las, nosso escritório de advocacia está à disposição para oferecer suporte e esclarecimentos.
Com experiência em direito trabalhista, estamos prontos para ajudar você a construir uma gestão mais segura e alinhada à legislação.
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Dra. Bárbara Campolina
Quem sou eu?
Com 84% das ações trabalhistas sendo perdidas por empresários, é vital entender seu passivo atual.
Não faça como cerca de 54% das empresas do Brasil que em 2023 receberam algum processo trabalhista!
Vamos te ajudar a entender quais os riscos que sua empresa está correndo atualmente, quanto eles custam para você por mês em passivo trabalhista e como mitigar ou extinguir esses riscos!
A análise foi um divisor de águas para mim. Descobri que o passivo trabalhista da minha loja estava aumentando em R$ 8 mil por mês sem que eu soubesse. Agora, com as correções em andamento, estou economizando significativamente e dormindo muito mais tranquila
Fernanda Costa
Empresária varejista
Eu nunca entendi aimportância de um manual do funcionário até fazer a análise. Com as diretrizes claras agora, não apenas melhorei a comunicação interna, mas também reduzi meu risco de conflitos trabalhistas.
João Ducin
Multi Empresário
Sempre paguei comissões para meu time comercial da forma que achava correta. A análise mostrou que estava calculando errado, o que tava gerando um risco grande. Com as correções, garanti a satisfação da equipe e evitei problemas legais.
Lucas Almeida
Produtor de Eventos
Eu sempre achei que nosso sistema de ponto era adequado, mas a análise revelou que ele não valia de nada pra justisça. Graças a isso, implementei um novo sistema e agora estamos tranquilos quanto ao registro de horas dos nossos funcionários.
Carlos Mendes
Transportadora
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